A realidade aumentada explodiu em uso nos celulares. Em 2022, mais de um bilhão de pessoas experimentaram AR. Além disso, quase dois bilhões de dispositivos já podem criar experiências imersivas. Esse crescimento abre caminho para inovações em 2023, como provadores virtuais e GPS avançados nos carros.

As previsões de mercado são impressionantes. Espera-se um investimento de até US$ 142,4 bilhões em tecnologia RA até o final de 2023. A Statista prevê que 1,4 bilhão de pessoas usarão AR em celulares em 2023. No Brasil, essa tendência aumenta chances para o comércio, a educação e a diversão, especialmente após a pandemia.

Estudos da Deloitte e especialistas apontam para um futuro fascinante. Eles dizem que a AR vai nos introduzir ao metaverso e à Web 3.0. Até 2025, quase 75% das pessoas podem estar usando RA regularmente. Então, o que esperar da realidade aumentada no futuro? Este artigo explora as tendências para 2023, focando no mercado brasileiro.

Panorama geral da realidade aumentada em 2023

Em 2023, a realidade aumentada deu um grande salto. Cresceu mundialmente e agora faz parte do nosso dia a dia em celulares e outras tecnologias. Ela muda como vivemos, aprendemos e nos divertimos.

Dados de adoção global e projeções para 2023 e 2024

Mais de um bilhão de pessoas já experimentaram realidade aumentada em seus celulares até o início de 2023. Para este ano, espera-se que 1,4 bilhão de usuários tenham acesso à RA nos seus celulares. E o investimento nessa tecnologia deve chegar a quase 142,4 bilhões de dólares.

Quase três quartos da população global poderá usar a RA regularmente até 2025, segundo estudos. Isso mostra como a adoção de RA é crucial agora e para o futuro.

Impacto da pandemia e mudanças no comportamento do consumidor

A pandemia fez com que todos buscássemos mais opções digitais. Com a RA, podemos testar produtos sem sair de casa.

Isso mudou como usamos a tecnologia no dia a dia, fazendo com que experimentar produtos virtualmente se tornasse comum. Comprar sem precisar ir à loja se tornou uma parte importante de nossas vidas.

Principais setores impulsionando o crescimento no Brasil

No Brasil, o varejo e o comércio eletrônico estão na frente da adoção de RA. Eles usam provadores virtuais e fazem vendas por meio de lives, o que aumenta muito as vendas.

A educação e os eventos também estão aproveitando a RA para envolver mais as pessoas. Isso torna o aprendizado e a participação em eventos mais interativos e divertidos.

• Varejo e marketplaces: provadores e experiências de produto.
• Marketing: anúncios com QR codes e embalagens interativas.
• Educação: livros 3D, laboratórios virtuais e turmas imersivas.
• Automotivo: navegação AR e novas interfaces de bordo.

Quais as tendências em realidade aumentada?

O mercado de realidade aumentada está em crescimento. Ele traz novidades como hardware acessível e plataformas integradas. Uma nova camada social ligada ao metaverso também é destaque no Brasil.

Resumo das tendências principais citadas por especialistas

Especialistas destacam cinco principais tendências. A primeira é a parceria entre óculos AR e smartphones. Isso melhora o alcance e a qualidade das experiências.

A segunda tendência envolve ferramentas que não precisam de código. Elas permitem lançamentos rápidos, ideais para agências e pequenas empresas.

Na terceira tendência, encontramos o áudio espacial e interfaces que mexem com nossos sentidos. Eles tornam aprendizados e compras mais reais.

Humanos digitais representam marcas na quarta tendência. Eles estão se tornando populares em atendimentos e vendas, mostrando potencial de mercado.

Na quinta tendência, temos experiências de compra únicas. Provadores AR e vendas ao vivo diminuem devoluções e aumentam as vendas.

Como essas tendências se conectam com o metaverso e Web 3.0

Realidade aumentada e metaverso se conectam através de interfaces visuais. Eles tornam ativos digitais e avatares parte do nosso dia a dia.

A Web3 oferece identidades e ativos que continuam os mesmos em diferentes lugares. Isso faz com que experiências em RA sejam mais livres e conectadas.

Marcas no Brasil exploram o comércio imersivo. Eles usam provadores AR e humanos digitais em ambientes virtuais. Isso une o e-commerce ao metaverso brasileiro.

Com plataformas descentralizadas e novas formas de socializar, a realidade aumentada pode se tornar chave para o metaverso. Isso aumenta sua adesão pelo público.

Óculos AR e a evolução do hardware

Em 2023, os óculos AR se tornaram populares. Existem agora mais de 500 modelos no mercado. Eles são desenhados para serem leves e adequados para o uso diário. Marcas como Magic Leap estão fazendo produtos confortáveis e com bom design. Isso faz as pessoas gostarem mais de usar óculos inteligentes.

Os novos modelos de 2023 são focados em serem confortáveis e terem bateria duradoura. Agora, os headsets AR são mais leves e têm tecnologia avançada. Isso significa que eles são mais confortáveis de usar por mais tempo.

A tecnologia vem com um custo. Headsets avançados são ótimos para uma experiência completa, mas são mais caros. Smartphones, entretanto, são mais acessíveis e muito usados. A escolha entre headsets e smartphones reflete suas diferentes vantagens no mercado.

• Headsets são ótimos para uma experiência imersiva e mais liberdade de movimento.

• Smartphones são bons por serem baratos e fáceis de usar em campanhas.

Existe um equilíbrio entre AR mobile e óculos AR. Óculos são melhores para trabalho e direção. Mas os smartphones ainda são preferidos para compras e e-commerce.

O preço dos dispositivos AR deve baixar com mais competição e produção. Empresas grandes estão investindo e isso deve diminuir o custo dos óculos AR no futuro.

No Brasil, o preço é crucial. Para que os óculos AR se popularizem, serão necessárias opções baratas e parcerias locais. Dispositivos que funcionam com várias plataformas são importantes para facilitar o acesso de desenvolvedores e empresas.

O debate sobre o preço dos óculos AR no Brasil é importante. Precisamos de modelos baratos e serviços que valham o investimento. Sem conteúdo de qualidade, mesmo os óculos mais baratos não serão populares.

Em 2023, houve avanços significativos em óculos AR e no uso de AR em smartphones. Com mais dispositivos leves e a popularidade do AR mobile, temos muitas novas possibilidades de uso no nosso dia a dia.

RA em smartphones: câmeras, sensores e poder computacional

Smartphones trazem a RA para perto de muita gente. Eles são populares por juntar acesso fácil, uso conhecido e retorno imediato para as empresas. A pandemia fez essa tecnologia ser ainda mais usada, fazendo a RA nos celulares parte do dia a dia e das vendas online no Brasil.

Por que smartphones continuam sendo o principal veículo de RA

Os celulares são os aparelhos mais fáceis de usar para consumidores e empresas. Em 2023, a estimativa era de que mais de 1,4 bilhão de pessoas usariam RA móvel no Brasil. Isso ajuda a espalhar campanhas para muita gente e criar experiências que todos querem compartilhar.

Gigantes como Apple e Samsung tornaram tudo mais fácil com novas ferramentas. Esse ambiente ajuda quem desenvolve apps e faz com que começar custe menos. Isso mostra como o poder dos smartphones com RA realmente faz diferença.

Tecnologias de câmera que ampliam possibilidades de RA

Ter mais câmeras nos mostra o quanto a RA pode fazer. Sistemas com várias câmeras melhoram o rastreamento, dão mais detalhes de profundidade e ajudam a fazer a mistura do virtual com o real parecer mais real.

Sensores melhores fazem toda a diferença. O LiDAR nos iPhones e os sensores de tempo de voo em aparelhos Android permitem entender o espaço ao redor com precisão. Isso faz a RA em celulares funcionar melhor, com menos atraso e mais qualidade visual.

• Melhor colocação de objetos 3D em ambientes variados.
• Provadores virtuais mais realistas com sombreamento e escala corretos.
• Rastreamento contínuo com múltiplas câmeras para cenas dinâmicas.

A experiência se torna mais envolvente e confiável com isso. Marcas e desenvolvedores que trabalham com RA móvel no Brasil conseguem ver os resultados mais rápido. Eles usam sistemas multi-câmeras, LiDAR e todo o potencial dos smartphones com RA.

Áudio espacial e experiências sensoriais imersivas

Áudio torna a realidade aumentada mais crível e cativante. Nos projetos de AR, o áudio espacial aumenta a sensação de estar realmente lá. É o som que direciona nossos olhos e reforça os objetos virtuais no ambiente.

O papel do áudio na percepção de ambientes aumentados

O som 3D em AR age como um mapa para nossos ouvidos. Permite localizar elementos virtuais usando mais do que só a visão. Testes mostraram que experiências com esse som tornam tudo mais real.

Músicas e efeitos em 3D aumentam o impacto de encontros virtuais. Eles criam contexto e emoção, mantendo-nos focados e melhorando nossa percepção.

Casos de uso e impacto na experiência do usuário

Na prática, o som 3D em eventos ao vivo e concertos traz uma sensação única de estar lá. Isso aumenta a qualidade da experiência.

• Vendas e e-commerce: o áudio espacial ajuda a destacar produtos em provadores virtuais.
• Ativações de marca: músicas personalizadas no metaverso fortalecem histórias e engajamento.
• Guias interativos: sons direcionais facilitam a navegação em passeios AR e demos.

Estudos mostram que o áudio espacial aumenta o engajamento e a valorização. Marcas como Spotify e Bose já usam essas tendências sonoras. Exploram novas maneiras de ganhar com design de som exclusivo e patrocínios.

Os designers enfrentam o desafio de adicionar áudio sem complicar o uso. Práticas recomendadas incluem ajustes de volume fáceis, sinais sonoros claros e boa compatibilidade com fones e auto-falantes. Fazendo experiências imersivas mais acessíveis e inesquecíveis.

Ferramentas multiplataforma e desenvolvimento eficiente

Ferramentas que criam experiências únicas para vários dispositivos diminuem custos e agilizam entregas. O desenvolvimento AR para diferentes plataformas permite lançar campanhas em smartphones, desktops e headsets. Menos retrabalho é necessário. As plataformas AR se integram com WebXR e SDKs nativos. Isso assegura uma ampla compatibilidade.

Plataformas que permitem “escrever uma vez, implantar em vários dispositivos”

Frameworks como Unity AR facilitam a portabilidade de experiências para diferentes mídias. Contam com suporte a ARKit/ARCore, APIs WebXR e bibliotecas de rastreamento. Isso torna o desenvolvimento AR mais seguro e confiável.

Este ecossistema promove testes em navegadores e aplicativos sem precisar de códigos duplicados. Usar ativos únicos e pipelines simplificados corta o tempo de desenvolvimento. Também torna a manutenção mais simples.

Benefícios para marcas e desenvolvedores no Brasil

Para agências e PMEs, essas plataformas reduzem obstáculos e encorajam empresas brasileiras a adotá-las. O custo menor de produção eleva o retorno sobre investimento em campanhas e embalagens.

Marcas podem alcançar mais usuários com um só investimento técnico. Ferramentas que se conectam com WebXR tornam possível integrar experiências em e-commerce e eventos. Isso ajuda a acelerar a entrada no mercado.

• Menor tempo de desenvolvimento e manutenção simplificada;
• Maior alcance com uma única versão da experiência;
• Capacidade de realizar testes A/B e otimizar ROI RA;
• Facilidade para PMEs e adoção empresas brasileiras em varejo e educação.

Ferramentas sem código e democratização da criação de RA

Ferramentas sem código tornaram a realidade aumentada mais acessível. Agora, até equipes de marketing e empreendedores podem usar RA sem precisar de programadores. Isso torna mais rápido começar projetos novos e ajuda a criar soluções inovadoras em vários campos.

Como soluções no-code/no-dev aceleram a adoção por PMEs

As plataformas no-code de RA cortam custos e tempo para desenvolver. Pequenas empresas conseguem, assim, usar provadores virtuais e ativações interativas economizando dinheiro.

Ferramentas AR sem código oferecem autonomia aos times de marketing. Com elas, é possível lançar campanhas rapidamente e experimentar sem dependência de TI.

Exemplos de uso prático: campanhas, embalagens e eventos

• Campanhas AR QR code: anúncios que trazem filtros e experiências com QR codes em lojas e online.
• Embalagens RA: rótulos com modelos 3D e conteúdos que impressionam os clientes.
• Eventos RA Brasil: ativações em eventos que oferecem experiências 360 e interações únicas.
• Provadores e lives de vendas: permitem experimentar produtos online, integrando com e-commerces.

Estes exemplos aumentam o interesse dos clientes e facilitam a decisão de compra. A democratização através da RA permite inovações sem necessitar de equipes grandes de técnicos.

Com a simplificação oferecida pelo no-code, a RA abre novas possibilidades para negócios. As marcas agora conseguem testar novas ideias de embalagens, campanhas com QR code e eventos com RA mais facilmente.

Humanos digitais e avatares como estratégia de marca

Marcas brasileiras estão adotando humanos digitais para expandir sua presença. Eles criam experiências incríveis para os consumidores. Funcionam em campanhas, embalagens e eventos. Isso mistura estéticas atraentes e dados importantes.

O mercado de avatares está crescendo. Isso por causa dos investimentos em tecnologia. Até 2030, espera-se que vale US$ 527,8 bilhões.

Eles trazem benefícios econômicos nas vendas e cortam custos operacionais. Um humano digital pode demonstrar produtos em grande escala. Ajuda a vender mais online e oferece promoções personalizadas.

Avatares de atendimento trabalham sem parar, com respostas programadas. São confiáveis e agilizam o atendimento ao consumidor. A empatia visual que oferecem aumenta a satisfação dos clientes.

Os influenciadores virtuais controlam totalmente sua imagem e agenda. Marcas famosas, como Samsung e Coca‑Cola, já usam essa estratégia. Ela testa novos formatos e mede os resultados.

• Vendedores virtuais: fazem demonstrações interativas e diminuem devoluções.
• Assistentes de atendimento: dão respostas rápidas e podem escalar.
• Campanhas com influenciador virtual: garantem conteúdos controláveis e reproduzíveis.

A entrada no metaverso abre novos canais de dinheiro e experiências únicas. A união de diferentes plataformas traz novas formas de fazer receita. Inclui assinaturas e vendas em ambientes virtuais.

É vital investir em design, voz e regras éticas para ver retorno. Um avatar bem desenvolvido vira uma vantagem no mercado. Isso afeta diretamente as vendas e a reputação da marca.

Provadores virtuais, lives de vendas e e-commerce imersivo

Comprar com realidade aumentada muda tudo. Um provador virtual mostra como o produto fica em você. Isso melhora a apresentação e deixa menos dúvidas.

Como provadores AR reduzem devoluções e aumentam conversões

O provador AR no Brasil permite testar roupas e maquiagem sem sair de casa. Mais de 60% dos consumidores gostam mais de comprar assim. Isso diminui devoluções ao tirar dúvidas sobre tamanho e cor.

Menos devoluções significam custos menores e clientes mais felizes. Empresas que usam o provador virtual vendem mais e têm menos reclamações.

Integração de RA em lives de vendas e experiências interativas

Lives com RA tornam tudo mais interativo. Você pode ver os produtos em detalhes, mudar cores e testar durante a live.

As lives com AR engajam mais e ajudam a decidir na hora. Com provadores virtuais, os apresentadores mostram como os produtos ficam, motivando a compra.

Exemplos de varejo e marketplace no Brasil

• Redes de moda no Brasil usam provador AR para vender mais online.
• Marketplaces oferecem RA para lojistas, criando um catálogo interativo no Brasil.
• Eventos e embalagens de marcas usam RA para experiências únicas.

Para expandir, é essencial ligar provadores a sistemas de pagamento e entrega. Parcerias facilitam a adoção dessas tecnologias em marketplaces AR no Brasil.

Experiências no Brasil com AR mostram resultados: menos devoluções, mais vendas e mais confiança na compra. Investir em AR no e-commerce atrai clientes leais.

Aplicações práticas: educação, eventos e publicidade

A realidade aumentada entrou em vários setores, como educação, eventos e publicidade. Ela faz o aprendizado ser mais direto, enriquece eventos e cria campanhas de impacto.

Educação imersiva RA ajuda no entendimento de assuntos complexos. Livros 3D e animações explicam desde anatomia até engenharia.

Em laboratórios virtuais, é possível fazer experimentos sem riscos. Isso corta custos e ajuda alunos a praticarem mais.

O MIT Media Lab mostra que jogos RA aumentam a memória e tornam o aprendizado ativo. EndeavorRx é um exemplo.

Eventos e ativações

Eventos usam RA para unir o real e o digital em shows. Feiras e pontos de venda surpreendem o público com RA.

Modelos de evento misturam presença física e digital. Isso permite que todos tenham a mesma experiência, não importa onde estejam.

• Recepção com avatares 3D.
• Experiências 360 para quem participa a distância.
• Métricas em tempo real para avaliar interação.

Publicidade e embalagens

Publicidade RA faz pessoas lembrarem mais das marcas. Anúncios com QR code AR criam conexões digitais diretas.

Banners e embalagens com RA mostram o produto de forma inovadora. Isso aumenta o interesse no ponto de venda.

Quem usa RA em publicidade se destaca e entende melhor seu público. Isso é graças às novas formas de medir sucesso.

Conclusão

O cenário atual evidencia que as tendências em Realidade Aumentada (RA) dependem de progressos em hardware e software, além de ferramentas no-code. O ano de 2023 marcou um período de forte investimento e aumento dos usuários de dispositivos móveis. Isso indica que o futuro da RA no Brasil envolverá óculos mais leves, smartphones avançados e plataformas acessíveis em diferentes dispositivos.

No setor do varejo, e-commerce e educação, as aplicações de RA já mostram resultados positivos. Provadores virtuais, transmissões ao vivo para vendas e conteúdos imersivos ajudam a reduzir custos e aumentar as vendas. Pesquisas de empresas como Deloitte e Snap revelam que avatares digitais e o áudio espacial serão recursos importantes. Além disso, as ferramentas no-code facilitam a adoção da tecnologia por pequenas e médias empresas.

Para avançar com a RA, as companhias no Brasil devem focar em projetos com retorno sobre o investimento claro. É essencial experimentar soluções no-code e desenvolver uma estratégia de conteúdo e de governança de dados. Essa estratégia prática prepara as marcas para uma futura integração com o metaverso. Também ajuda a manter uma vantagem competitiva nos próximos anos.